quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Espojinhas

Antes de ter um filho, eu não era muito ligada em criança, mas volta e meia tinham crianças que me chamavam atenção, tanto para o bem como para o mau. Sabe aquelas crianças fofas e espertas ou aquelas birrentas e inconvenientes que de vez em quando vemos por aí? Pois é. Eu pensava "quando eu tiver um filho, tomara que ele seja assim, ou que ele não seja assim".

Mas o problema é que quando temos de fato um filho, algumas dessas "qualidades" ou "defeitos" fogem um pouco da nossa alçada. Tem pais que são super meigos, cuidadosos e a criança é problemática, assim como no inverso, pais problemáticos que não sei como tem filhos super educados. Mas ainda assim, acredito que isso sejam as exceções. Na maioria dos casos os filhos são frutos do meio onde vivem, são esponjinhas que absorvem tudo e de alguma forma acabam incorporando o que viram e ouviram nas próprias atitudes e entendimento de mundo.

Eu sei porque sempre pego meu filho repetindo algo que eu tenha dito, tentando me imitar, imitar o pai em coisas que nem nos damos conta de que fazemos todos os dias no automático, calçar o sapato, falar um palavrão, fazer alguma mania. Na maioria das vezes é engraçado, mas confesso que tem vezes que me dá medo do que estou passando inconscientemente para ele.

A gente faz, fala tudo sempre no automático, que as vezes esquecemos que eles estão ali, vendo, ouvindo e guardando tudo. E não adianta minimizar as palavras, as atitudes achando que aquilo não foi nada demais, porque nada passa despercebido por eles. 

Por isso é bom sempre se policiar sobre como agir perto da criança, o que falar, como falar, fazer coisas que quer que ele faça quando crescer, como arrumar a cama, escovar os dentes, guardar as coisas depois de usá-las sempre que possível na frente deles. Ele pode até não entender porquê você faz essas coisas, mas aquilo fica registrado na cabecinha dele e ele vai querer fazer, porque nós somos a maior referência dele, porque somos como heróis mesmo. Eles nos admiram e se dermos um bom exemplo, vai ficar muito mais fácil de educá-los futuramente.

Uma dica? Se eduque antes para educar seu filho depois. Porque ENSINAR é fácil, basta SABER. EDUCAR que é difícil, porque precisamos SER.












Babá ou Creche?!

Uma das coisas que mais me tiravam o sono antes de voltar a trabalhar era com quem poderia deixar meu filhote e ficar tranquila sem me preocupar.

Procurei indicações de babás, de creches, mas confesso que a segunda opção na época não me agradava porque na minha cabeça um bebezinho de 4 meses (época que geralmente as mães voltam a trabalhar) era novo demais para ficar fora de casa o dia inteiro.

Acabei não conseguindo a recomendação de uma babá conhecida, mas resolvi contratar uma que parecia ser bem profissional, já que também tinha curso de enfermagem, era bem discreta, enfim. Até deu certo durante 3 meses, mas estava saindo muito caro pra nós, pois como ela tinha um curso técnico, cobrava R$ 1.400 fora a passagem.

Com a indicação de outra babá mais barata e não menos cuidadosa, resolvemos dispensar a primeira e contratamos a segunda. Também deu certo durante um tempo, mas eu notei que quanto mais meu filhote crescia e criava noção das coisas, mais ficava entediado em casa. Ele estava tão estressado que até desconfiamos que ela estava maltratando ele. Ela parecia ser uma boa pessoa, mas como não tínhamos certeza do que estava acontecendo, resolvi sair da dúvida e pesquisar outras alternativas para melhorar a vida do meu filhote.

Foi aí comecei a pesquisar creches, o que faziam, como faziam, preços, etc. Fiquei encantada com os tipos de creches de hoje em dia. Não é como antigamente que era somente um lugar para deixar as crianças pra trabalhar, tem todo tipo de atividade que você possa imaginar para estimular e gastar a energia dos pequenos (que não é pouca). Desde os primeiro meses até a idade escolar, é possível encontrar creches com atividades próprias para cada fase. Desde aula de música, de relaxamento, de pintura, de colagem, até inglês, noções de mundo, de convivência.

Enfim, descobri que era um mundo infinito de aprendizado e convivência que eu estava privando meu filho de ter. Além de conviver com outras crianças, que é essencial para a criança conseguir lidar até mesmo com nós adultos (mais detalhes no próximo post), é muito mais seguro porque ele não está sozinho com uma pessoa só, tem várias pessoas por perto, ele não se apega somente a uma pessoa, no caso a babá, não pega manias de convivência, aprende coisas essenciais do dia a dia que é difícil uma babá conseguir passar de forma pedagógica e nunca vai ficar entediado.

Claro que também temos de ter cuidado em escolher a creche para o nosso filho, nem todas são maravilhosas como estou dizendo, mas é bem mais fácil conseguir recomendação de creches boas do que de boas babás.

E foi o que fiz, consegui uma boa referência de uma creche para o meu filhote e coloquei ele lá. Foi a melhor coisa que fiz e me arrependo de não ter feito antes.

Tenho a sorte do meu marido trabalhar só meio período, então ele fica de manhã com o pai e vai para a creche à tarde. Pela manhã ele curte preguicinha em casa e à tarde vai pra creche brincar, dançar, pintar, aprender, gastar energia e hoje é uma criança bem mais feliz.

Mas para quem precisa de creche o dia inteiro, também é tranquilo deixar porque lá eles tomam banho, dormem, comem.

Indo para a creche

Vestido de anos 70 para a apresentação do dia das mães da creche

Festa Junina da creche

Theo vestido de cozinheiro em uma das atividades da creche


Para quem mora em Brasília, a creche que matriculei o Theo e ADORO é a Super Kids, que fica na 508 norte.

www.mundosuperkids.com.br


Ela funciona numa casa relativamente grande e eu gostei justamente por isso, porque não é um lugar enorme que a gente possa se preocupar se a criança está tendo atenção suficiente. Lá elas são super família, sabem o nome de todas as crianças, dos pais, é um lugar bem diferenciado pelo tratamento e pelas atividades também, que sempre mudam para não se tornarem repetitivas. o preço está na média das outras creches da região, R$ 880,00 meio período sem lanche. Claro que fica mais caro do que contratar uma babá, mas só de você saber que seu filho está bem, aprendendo e convivendo de forma saudável com outras crianças, vale a pena pagar mais um pouquinho sim.

Espero esse post tenha ajudado as mamães e papais aflitos que precisam trabalhar e não sabem com quem deixar seu bem mais precioso!