Vamos começar pelo início, né?! rs
Para quem acha que um grande amor só se encontra naquelas situações como nos
filmes ou novelas, que as pessoas se esbarram no supermercado e se
apaixonam à primeira vista, ou quando são apresentados por amigos em comum, minha
história de amor com o Júnior, pai do Theo, não foi nada convencional.
Nos conhecemos na balada, acredite se quiser. Eu, super satisfeita com a
minha solteirice e ele, recém saído de um noivado mal sucedido. Saímos duas
vezes, trocamos algumas mensagens e só, sumimos um do outro. Eu, já meio
acostumada com a vida que estava levando, não fiz muita questão de investir,
ele, inseguro com a minha postura, resolveu reatar o noivado.
Passaram-se 1,2,3,6 meses quando recebi um e-mail do próprio se justificando
que naquela época tinha sumido porque resolveu casar, mas que agora (detalhe, 6
meses depois) já estava se separando porque não tinha dado certo. Eu claro, não
acreditei naquela conversa de "estou me separando" e falei um
mooooonte de coisas feias pra ele. Enfim, acabei com qualquer possibilidade de
reaproximação.
Um mês depois ele volta a me procurar, já com o divórcio assinado,
insistindo para que nos encontrássemos. Não acreditando que ele não tinha
desistido mesmo depois de tudo que falei e muito desconfiada com a
insistência daquele homem em reencontrar uma mulher que mal viu duas vezes na
vida, resolvi topar.
Ele foi me buscar em casa e quando nos encontramos, era como se tivéssemos
nos visto pela primeira vez. Foi diferente da outra vez, talvez porque na época
não estivéssemos disponíveis emocionalmente para se envolver. Só sei que
depois disso, não nos desgrudamos mais!
Ficávamos juntos dia e noite e quando estávamos trabalhando, trocávamos
mensagens de cinco em cinco minutos. Fazíamos mil planos de programas,
passeios, viagens. E com 45 dias de namoro veio o susto.... engravidei!!!
Ele recém separado, as nossas famílias nem se conheciam... Tinha tudo para dar errado. Eu tinha acabado de decorar meu apartamento de solteira, ele estava voltando para a casa dos pais, como e aonde receberíamos uma criança? Ele poderia não querer
assumir o filho, a família dele poderia não me aceitar no lugar da antiga
esposa, meus pais poderiam me crucificar por ter engravidado de uma pessoal que
mal conhecia. Poderia... Mas quando Deus quer fazer o bem, nada pode ir
contra.
Nossas famílias e amigos se conheceram e todos ficaram tão felizes.... Como se estivessem esperando isso de nós há muito tempo!!
O Theo teve a sorte de ser o primeiro neto das duas famílias e nasceu cercado de muitos mimos e amor.
Escolhemos o nome "Theo", em homenagem à Deus, porque ele veio para abençoar a vida da nossa família. Veio com a missão de amenizar a dor
de uma doença grave da avó paterna, com a missão de fazer os avós maternos, que
não se falavam a 14 anos, se abraçarem depois de tantos anos, ele veio porque
tinha que vir.
E hoje estamos aqui, todos realizados e felizes com essa benção que é o Theo
em nossas vidas!!!
Eu acompanhei parte desta história linda! LINDA MESMO! <3 Biba
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